Lisboa foi a cidade escolhida para receber a 86.ª edição, que todos os anos tem lugar num país diferente e que é aberta a jovens bailarinos de todo o mundo que tenham treinado de acordo com o modelo da academia.
Pela segunda vez na história da competição há um português entre os candidatos, no caso o bailarino João Gomes, do Conservatório Internacional de Ballet e Dança Annarella Sánchez, em Leiria, escola onde estuda a brasileira, também candidata, Emilia Pascual.
Em respostas por escrito à agência Lusa esta semana, João Gomes afirmou que o facto de o coreógrafo convidado ser um português – César Augusto Moniz – significa “uma motivação extra”, da mesma maneira que “o facto de a competição se realizar em Portugal” o faz sentir-se em casa e, por isso, “um pouco mais descontraído”.
“Pessoalmente gostava de conhecer pessoas novas e aumentar a minha rede de contactos que um dia mais tarde me possa talvez permitir participar em audições noutros países. Gostava que quando lá chegasse, já soubessem quem eu sou ou que já tivessem ouvido falar de mim”, referiu João Gomes.
De acordo com a Real Academia de Dança britânica, todos os candidatos devem atuar nos dois dias das semifinais, durante os quais vão interpretar peças clássicas, mas também coreografias escolhidas por si e pelos seus professores.
Caso alcancem a final de sábado, deverão interpretar duas variações criadas pelo coreógrafo convidado de forma exclusiva para o concurso, com estreia mundial no Teatro Camões.
As semifinais de hoje e de quinta-feira ocorrem depois de cinco dias de treinos intensivos por parte dos candidatos.
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