O documento relativo ao Shuttle – Concurso de Apoio à Criação Artística Internacional vai ser votado na reunião camarária pública de quarta-feira e destina-se a suportar “projetos a desenvolver internacionalmente, cada um num valor compreendido entre 1.500 e 7.500 euros, nas modalidades de “artes visuais e curadoria”, de “artes performativas”, de “performance e composição musical” e de “tradução e criação literária e ensaística”.
O concurso, que em 2018 tem como “montante total” 30 mil euros, destina-se a “fomentar a criação de oportunidades para agentes culturais e artistas que trabalhem a partir do Porto e/ou em torno da cultura e história desta cidade”.
De acordo com o documento, “os projetos de internacionalização devem prever a sua realização, no limite, até 31 de março de 2019”.
O regulamento indica que podem candidatar-se “todas as entidades, singulares ou coletivas, que, cumulativamente”, estejam “regularmente constituídas e devidamente registadas, se tal for obrigatório nos termos legais” e que “tenham os órgãos sociais eleitos e em efetividade de funções, se aplicável”.
Os candidatos devem, ainda, ter “regularizada” a situação “relativamente a impostos devidos ao Estado Português” e “a contribuições para a Segurança Social” e não pode estar “em situação de incumprimento perante o município do Porto”.
A proposta, que vai ser analisada e votada pelo executivo camarário, pretende ainda designar “como membros efetivos do júri do concurso” o presidente da Câmara do Porto e vereador da Cultura, Rui Moreira, o seu adjunto para a Cultura, Guilherme Blanc, e Tiago Guedes, diretor do Teatro Municipal do Porto.
Como membro suplente do júri, propõe-se o nome de Mónica Guerreiro.
A proposta camarária destaca que, para a autarquia, “a criação artística deve ser um vetor central no desenvolvimento da cidade do Porto e na projeção da sua imagem nacional e internacionalmente”.
A câmara considera também que “pode ter um papel relevante na evolução dos discursos artísticos contemporâneos” e que a cultura “é uma área estratégica no atual projeto cultural do Município do Porto, na sua dupla vertente de valorização patrimonial e de criação contemporânea”.
Para o município, a “avaliação concursal de propostas artísticas deve fazer parte do projeto cultural” da câmara.
A concretizar-se, esta é mais uma iniciativa da autarquia presidida por Rui Moreira de apoio à criação artística, depois, por exemplo, do Criatório, que atribui bolsas a projetos desenvolvidos no Porto, e do projeto Pláka, para a arte contemporânea.
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