Vadim Lavursik, gestor de produto da plataforma tecnológica, estava nos escritórios em San Bruno, na Califórnia, durante o tiroteio. O funcionário tweetou esta terça-feira “Atirador ativo nos escritórios do YouTube. Da minha secretária ouvi tiros e vi pessoas a correr. Estou trancado numa sala com colegas de trabalho”, momentos antes de confirmar que estava em segurança do lado de fora do edifício.
Mais tarde, a conta de Lavursik foi pirateada. ”POR FAVOR AJUDEM- ME A ENCONTRAR O MEU AMIGO PERDI-O DURANTE O TIROTEIO". A publicação vinha acompanhada de uma foto de Daniel "Keemstar" Keem, um provocador criador de vídeos do YouTube. Seguiu-se outro tweet: "meu nome é tão gay honestamente".
Também no Twitter, o CEO Jack Dorsey afirmou que a empresa já está a trabalhar para resolver a questão. Em comunicado, a rede social afirmou estar a par “das tentativas de algumas pessoas em enganar outros com desinformação sobre esta tragédia. Estamos a monitorizar e a agir contra tudo o que viole as nossas regras”.
Entretanto, Vadim Lavursik partilhou na mesma rede social que já recuperou o acesso à sua conta de Twitter. Até ao momento, não se sabe quem foi o responsável pelo cyber ataque, mas as publicações foram apagadas.
Polícia identifica mulher que disparou na sede da tecnológica YouTube
A principal suspeita, encontrada morta no local, foi identificada pelas autoridades como Nasim Najafi Aghdam, de 39 anos, residente em San Diego.
Em comunicado, as autoridades adiantam que os primeiros alertas de disparos junto à sede da tecnológica, em Cherry Avenue, chegaram por volta das 12h46 (hora local). A polícia de San Bruno chegou ao local apenas dois minutos depois, tendo entrado imediatamente no edifício para procurar suspeitos.
Vários funcionários estavam a abandonar o perímetro quando as autoridades chegaram. No local, a polícia encontrou uma pessoa com ferimentos de bala, tendo outras duas, com o mesmo tipo de ferimentos, conseguido fugir. Três pessoas ficaram feridas.
Já dentro do edifício, a polícia localizou uma mulher morta, com um tiro que, ao que tudo indica, foi "auto-infligido".
Não foram encontrados mais suspeitos, não sendo ainda claro se a atiradora conhecia as pessoas sobre quem disparou ou quais as suas motivações.
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