Cerca de 150 manifestantes juntaram-se hoje em Lisboa numa marcha contra os combustíveis fósseis e para alertar sobre os efeitos das alterações climáticas, numa iniciativa organizada pelo movimento “Climáximo”.
Os Emirados Árabes Unidos (EAU), que presidem à 28.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP28), propuseram uma via intermédia para reduzir a utilização de combustíveis fósseis em todo o mundo, gorando expectativas a muitos países e organizações.
A secretária de Estado da Energia e Clima reconheceu hoje a dificuldade de chegar a um consenso sobre o tema dos combustíveis fósseis, mas reafirmou a posição de Portugal quanto à sua eliminação nas próximas décadas.
A China assinalou hoje progressos na discussão sobre a eliminação dos combustíveis fósseis, a três dias do fim da COP28, enquanto os produtores querem abrandar esta ideia.
Centenas de pessoas marcharam hoje na Cimeira do Clima de Dubai (COP28) para exigir um cessar-fogo na Palestina e o fim dos combustíveis fósseis, no que foi até agora o maior protesto da conferência.
A organização não governamental (ONG) Amnistia Internacional (AI) pediu hoje aos governos que participam na COP28 para darem passos concretos, incluindo a eliminação "urgente" da utilização de combustíveis fósseis, e que garantam o direito à água.
O sultão Al-Jaber, que preside à cimeira climática COP28, comentou sobre as suas polémicas afirmações onde rejeitou provas científicas por detrás da eliminação progressiva dos combustíveis fósseis, referindo que foi mal interpretado.
Os governos de todo o mundo planeiam produzir mais do dobro da quantidade máxima de combustíveis fósseis até 2030, limite que permitia manter o aquecimento global abaixo de 1,5 graus, alertou hoje a ONU.
O pico de consumo de combustíveis fósseis será atingido esta década, mas já não irá a tempo de evitar um aquecimento global de 2,4 graus Celsius, alertou hoje a Agência Internacional de Energia (AIE).
A procura mundial de petróleo atingirá um recorde de 102,2 milhões de barris por dia em 2023, mais 2,2 milhões de barris por dia do que no ano passado, previu hoje a Agência Internacional de Energia (AIE).
A produção de petróleo bruto da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) caiu 3% em julho, para 27.310 milhões de barris por dia, menos 836.000 que em junho, segundo estimativas divulgadas hoje pela organização.
A luta pelo fim dos combustíveis fósseis reuniu hoje um pequeno grupo de estudantes em frente de uma escola secundária, em Faro, que vão promover durante duas semanas ações para mobilizar a comunidade, disse à Lusa uma das responsáveis.
A discussão da declaração final da cimeira do clima da ONU dividiu-se entre países como Índia e China, que pediram mudanças na orientação de abandono dos combustíveis fósseis, e outros que defenderam que o texto, embora imperfeito, deve ser adotado.
O enviado norte-americano à cimeira do clima da ONU garantiu hoje o apoio dos Estados Unidos ao fim de alguns subsídios governamentais à exploração de combustíveis fósseis, frisando que é "uma loucura" continuá-los.
Os países participantes da COP26 vão ser convidados a limitar o financiamento "ineficiente" em relação aos combustíveis fósseis e a acelerar a saída da utilização de carbono, refere o último projeto de documento final da cimeira.
Mais de 20 organizações ambientalistas europeias lançam hoje uma campanha para acabar com a publicidade e patrocínios que promovam combustíveis fósseis, e querem ver a Comissão Europeia a discutir o assunto.
As estações de serviço em Portugal e Espanha perderam um quarto do negócio em 2020, registando um recuo homólogo de 24,9% nas receitas, para 28.581 milhões de euros, revela hoje um estudo da Informa D&B.
O projeto do PS de lei de bases do clima prevê a proibição da venda de veículos ligeiros movidos a combustíveis fósseis até 2035 e o fim de benefícios fiscais a combustíveis fósseis até 2030.
Uma coligação de associações ambientalistas pediu hoje o fim dos esquentadores e caldeiras que funcionam com combustíveis fósseis até 2025, afirmando que isso será determinante para conseguir a neutralidade carbónica até 2050.
A diretora de Saúde Pública e Meio Ambiente da Organização Mundial de Saúde (OMS) pediu hoje que se pare de subsidiar os combustíveis fósseis, apontando que o seu uso tem consequências mortais.
As emissões de dióxido de carbono (CO2) provenientes da combustão de combustíveis fósseis recuaram 4,3% na União Europeia (UE) em 2019, face ao ano anterior, com Portugal a reduzir o dobro da média (8,7%) segundo o Eurostat.