"O princípio da não interferência foi sendo progressivamente substituído pela prática do controlo", afirmou Manuel Beja, que está a ser ouvido na comissão de inquérito à TAP acrescentando que se tornou "evidente que qualquer tema que pudesse ter repercussão mediática teria de passar pelo crivo" do Ministério das Infraestrutura, ou do Ministério das Finanças, ou de ambos.

O administrador disse ainda que a saída de Alexandra Reis, cuja indemnização de 500.000 euros motivou a constituição da comissão de inquérito, "contribuiu para evidenciar muitos dos problemas que afetam o bom funcionamento da TAP".

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