Minutos depois de Carlos Pereira ter explicado porque deixava a comissão de inquérito à TAP, o líder da IL, Rui Rocha, afirmou que é preciso perguntar se o deputado "está numa situação de litígio" - para "resolver uma questão de uma dívida de que era responsável" como avalista de uma empresa que faliu, e se "tinha condições e podia ter sido relator e até membro da comissão de inquérito".

O deputado da IL disse que a sua bancada vai pedir a audição, no parlamento, da administração da Caixa para "esclarecer qual foi a sua intervenção em todo este processo, se houve ou não negligência e se houve ou não algum intuito de retaliação" relativamente ao deputado socialista.

Em conferência de imprensa, hoje no parlamento, Carlos Pereira disse que vai sair da comissão de inquérito à TAP para poder dar-lhe a "tranquilidade necessária", acabando com o que considerou um "clima de suspeição".

Hoje, o Correio da Manhã noticiou, em manchete, um alegado favorecimento ao deputado, um perdão de uma dívida com um corte de 66 mil euros no pagamento de um crédito a uma empresa no qual era avalista.

O deputado do PS acrescentou que não sai da comissão porque "houve um perdão de uma dívida" da Caixa Geral de Depósitos, acrescentando que é "falso que tenha havido um perdão", favorecimentos ou incompatibilidades.

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