Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a população empregada em junho (dados também provisórios) registou variações de 0,1% relativamente ao mês anterior e de -3,6% por comparação com o mesmo mês de 2019.
Também hoje, o INE reviu em alta o valor da taxa de desemprego de maio para 5,9% (os dados provisórios apontavam no mês passado para 5,5%), menos 0,4 pontos percentuais do que no mês precedente e menos 0,7 pontos do que há um ano.
Em maio, segundo os resultados finais, a população empregada diminuiu 2%, a taxa de desemprego desceu 0,4 pontos percentuais e a taxa de subutilização do trabalho aumentou 1,2 pontos percentuais.
A taxa de subutilização de trabalho (que agrega a população desempregada, o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego, mas não disponíveis e os inativos disponíveis, mas que não procuram emprego) situou-se em 14,6%, mais 1,2 pontos percentuais que no mês precedente e mais 1,6 pontos percentuais do que há um ano.
Para junho, os resultados provisórios do INE indicam que a taxa de subutilização de trabalho situou-se em 15,4%, mais 0,8 pontos do que no mês precedente e mais 2,4 pontos percentuais do que há um ano.
“Para o aumento mensal da taxa de subutilização do trabalho neste mês, ao contrário do sucedido nos meses anteriores, contribuiu exclusivamente o aumento do número de desempregados e do subemprego de trabalhadores a tempo parcial, já que diminuiu o número dos inativos à procura de emprego, mas não disponíveis para trabalhar e o de inativos disponíveis, mas que não procuram emprego”, sinaliza o INE.
Segundo o INE, em maio e, sobretudo, em junho, as restrições à mobilidade resultantes da pandemia de covid-19 foram parcialmente aliviadas, "mas continuaram a afetar o funcionamento do mercado de trabalho no período analisado".
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