"Este é um plano equilibrado, que protege os recursos sensíveis e apoia o desenvolvimento responsável e seguro dos recursos energéticos internos, permitindo criar empregos e reduzindo a nossa dependência de recursos energéticos do petróleo estrangeiro", disse Jewell em comunicado.
Numa mensagem na rede social Twitter, a secretária do Interior tinha explicado que o novo plano de cinco anos (2017-2022) para a concessão de licenças de perfuração no mar "protege o Atlântico para as gerações futuras". O novo programa "exclui as licenças de perfuração em áreas da costa sul e do meio do Atlântico", disse o Departamento do Interior, citando a "forte oposição local e o conflito com os usos comerciais e militares dessas áreas".
BREAKING → Next 5-year offshore proposed plan protects the Atlantic for future generations.SJ
— Sally Jewell (@SecretaryJewell) March 15, 2016
No plano inicial, divulgado em janeiro de 2015, o governo dos Estados Unidos propôs conceder permissões de perfuração a cerca de 80 km da costa da Virgínia, Carolina do Norte e do Sul e Georgia. "Este novo plano centra-se na venda de licenças em áreas com maior potencial em recursos energéticos, e que têm o maior lucro na indústria do petróleo e do gás", disse Jewell. Trata-se da venda de 13 licenças: 10 no Golfo do México e três no Alabama.
O novo plano leva em conta mais de um milhão de opiniões de diferentes grupos de interesse no assunto. O Departamento do Interior finalizará esse último programa após outro período de consultas públicas de 90 dias.
As organizações de proteção do meio ambiente deram boas-vindas às mudanças propostas pela Casa Branca. Com esta decisão, "o presidente Obama deu um grande passo para proteger os nossos oceanos, economias costeiras e combater as alterações climáticas", disse Jacqueline Savitz, da ONG Oceana.
A indústria de combustíveis fósseis havia antecipado na segunda-feira a mudança de posição do governo, reiterando o seu total apoio para a continuação da perfuração no alto mar.
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