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Questionado pelos jornalistas sobre a afirmação do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, de que o Presidente e o primeiro-ministro estão com “declarações convergentes” a exercer uma “pressão inaceitável” sobre os comunistas para que aprovem o orçamento, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: “Como sabem, eu não comento as declarações partidárias”.
O chefe de Estado, que falava no final de uma festa da Casa Pia de Lisboa, no Jardim Vasco da Gama, em Belém, disse que não tenciona falar mais sobre o Orçamento do Estado para 2019 até ao fim do processo no parlamento, mas acabou por reiterar a mensagem de que “é bom para o país que não haja crise nenhuma e que, portanto, o orçamento seja aprovado”.
“O que eu espero é que, no fim deste processo todo, haja um orçamento que chegue às minhas mãos para promulgar”, reforçou.
Marcelo Rebelo de Sousa voltou a advertir para a atual conjuntura europeia e internacional: “Aquilo que se passa na Europa e no mundo só dá razões àquilo que eu tinha dito no passado porque, no mundo, temos o risco de uma guerra comercial, na Europa, temos muitas decisões fundamentais que estão por tomar, sobretudo sobre como é que vai ser financeiramente a partir de 2021 e até 2027″.
“Portanto, juntar a essa situação qualquer tipo de ruído ou de crise não é bom para Portugal”, acrescentou.
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