No final de junho, o Novo Banco (o banco que resultou da resolução do BES, em 2014) tinha 5.340 funcionários, menos 148 do que em dezembro do ano passado.
Destes, a maior parte estão na atividade em Portugal, 5.017, tendo sido aí que houve a maior redução, de 139 pessoas.
Já na atividade internacional, o banco detido pela Lone Star tinha 323 trabalhadores, menos nove do que em dezembro passado.
Quanto a agências, o Novo Banco fechou no primeiro semestre (até junho) 30 balcões.
Já em julho fechou mais 36 agências, pelo que no final de julho tinha 382 balcões em Portugal. Já somando a operação nacional e internacional, o Novo Banco tinha 407 balcões em julho.
No início do ano, o banco liderado por António Ramalho tinha indicado que em 2018 queria encerrar 73 balcões. Quanto a trabalhadores, fontes contactadas pela Lusa disseram que o objetivo é reduzir este ano o número de trabalhadores em mais de 400, usando o programa em curso de rescisões por mútuo acordo e reformas antecipadas.
O Novo Banco (criado em agosto de 2014 para ficar com os ativos considerados menos problemáticos do ex-BES) pertence em 75% ao fundo de investimento norte-americano Lone Star, que detém 75% do capital social, mantendo o Fundo de Resolução bancário (entidade da esfera do Estado, gerida pelo Banco de Portugal) os restantes 25%.
Desde o final de 2014 até junho deste ano o banco reduziu em 2.382 o número de funcionários, face aos 7.722 trabalhadores que tinham então.
Se a comparação for feita face a agosto de 2014, o momento de constituição do Novo Banco, a redução ainda é maior, já que então o banco tinha 7.887 pessoas, ou seja de 2.547. Contudo, os números não são diretamente comparáveis uma vez que nos meses após a resolução do BES houve muitas saídas de pessoas que procuraram alternativas de trabalho face à instabilidade que se vivia no banco.
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