O plano prevê a duplicação do número de postos de combustível no país para mais de 70, referiu em comunicado a propósito da participação da Feira Internacional de Maputo (FACIM), que decorre até domingo.
“Com a chegada a Lichinga, a Galp alargou recentemente a sua rede de postos de abastecimento a todas as províncias do país”, destacou.
Com o investimento em curso, o número de postos de trabalho na área do retalho deverá crescer para mais de 2.600 colaboradores até final de 2020.
A empresa anunciou ainda a construção de duas novas bases logísticas para receção, armazenamento e expedição de combustíveis líquidos e de GPL nas cidades da Matola e da Beira, "passando a contar com quatro infraestruturas do género no país", acrescentou.
Ao participar na FACIM, a Galp foi distinguida pela Agência para a Promoção de Investimento e Exportações de Moçambique (Apiex) e pelo ministério da Indústria e do Comércio moçambicano pelos investimentos em curso no país, mercado em que a empresa está presente há mais de 60 anos.
A petrolífera portuguesa tem ainda uma quota de 10% no consórcio de exploração de gás natural líquido (GNL) da área 04 da Bacia do Rovuma, no norte de Moçambique, liderado pela Eni e Exxon.
O consórcio anunciou há um ano a decisão final de investimento num plataforma flutuante de extração, liquefação e exportação de GNL das jazidas Coral e apresentou este ano o plano para investir a seguir nos depósitos Mamba com uma fábrica em terra.
O projeto Coral Sul deverá começar a produzir a partir de 2022 ao ritmo de 3,4 milhões de toneladas por ano, enquanto o projeto Rovuma LNG com gás extraído da zona Mamba deverá arrancar em 2024 com capacidade para fornecer 4,5 vezes mais, em simultâneo.
[Notícia atualizada às 17h29]
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