O mexicano Rodrigo García-Verdú foi o economista sénior escolhido pelo FMI para a representação no arquipélago lusófono.
“Esta nomeação de um representante residente do FMI vem reforçar a confiança deste organismo para com o nosso país e para com este Governo”, lê-se numa mensagem do vice primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia.
Trata-se de mais um membro do “importante ecossistema de organismos internacionais que temos em Cabo Verde e que tem ajudado na tomada de decisões”, referiu.
Olavo Correia aponta como prioridades, no trabalho com o FMI, dar continuidade ao Programa de Reformas Económicas e Estruturais acordado no quadro da concessão de crédito alargado (ECF, na sigla em inglês).
O titular das Finanças cabo-verdianas faz ainda alusão ao acordo sobre o fundo financeiro para a resiliência e sustentabilidade (RST, na sigla inglesa), bem como à necessidade de o país continuar a beneficiar de assessoria para melhorar o desempenho macroeconómico, “visando a estabilidade macrofiscal e financeira e a consolidação das contas públicas”.
O representante do FMI em Cabo Verde, Rodrigo García-Verdú, ingressou no FMI em 2010 e era, até agora, economista sénior no departamento para o Médio Oriente e Ásia Central.
Também já exerceu funções no Banco Mundial, no Governo mexicano, bem como no banco central deste país.
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