Olavo Correia falava à agência Lusa no final de uma cerimónia de entrega de equipamentos às alfândegas de Cabo Verde, financiados pelo Governo da República Popular da China, que decorreu no Aeroporto Internacional Nelson Mandela, na Cidade da Praia.
No passado dia 27 de julho, o presidente executivo da CGD, Paulo Macedo, anunciou que o grupo vai vender um dos dois bancos que tem em Cabo Verde, para diminuir a sua operação naquele país africano.
Paulo Macedo disse na altura que foi acordado com a Comissão Europeia “alienar um dos dois bancos” que a CGD tem em Cabo Verde, adiantando que não está decidido qual será, isto é, se o Banco Interatlântico ou o Banco Comercial do Atlântico. Em ambos, a CGD tem uma participação maioritária.
Olavo Correia garantiu ter conhecimento da intenção da CGD e afirmou que tem estado “em diálogo” com o grupo português.
Não querendo adiantar qual dos dois bancos será vendido, por considerar que não lhe cabe a ele fazer esse anúncio, o ministro quis tranquilizar os clientes e disse mesmo que qualquer que seja a solução esta não os prejudicará, “antes pelo contrário”.
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