João Bento falava num encontro com jornalistas, na sede dos CTT, em Lisboa.
“É uma perturbação indesejada e inesperada”, disse o gestor, acrescentando que “fica mitigada” com a aprovação do OE2004, considerando que as “principais preocupações” decorriam da eventualidade do país funcionar sem orçamento.
“Vai haver um orçamento aprovado quase de certeza, há maioria parlamentar”, prosseguiu, salientando que “era melhor não ter esta instabilidade”.
A situação “afeta um bocadinho a credibilidade do país” e a “forma como os investidores” olham para Portugal, salientou, referindo que os CTT não foram contactados por acionistas com questões sobre a situação.
Relativamente ao impacto sobre atividade dos CTT, considerou não haver diretamente.
Já no que diz respeito à atividade económica, considerou que irá haver “um arrefecimento” e que isso poderá afetar os Correios de Portugal da mesma maneira que impacta outros agentes económicos.
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