Em março, quando o Governo aprovou as medidas de confinamento, os aeroportos italianos registaram menos 12 milhões de passageiros do que no mesmo mês de 2019, em abril a redução foi de 16 milhões e em maio de 17 milhões, uma queda histórica, como consequência dos cancelamentos em massa devido pandemia de covid-19, uma situação que tem penalizado bastante o turismo, que representa 13% do Produto Interno Bruto (PIB) italiano.
“É a pior queda da história”, lamentou numa nota o presidente de Assaeroporti, Fabrizio Palenzona, considerando que os próximos meses de verão serão fundamentais para recuperar parte das perdas acumuladas.
No próximo dia 03 de junho, a Itália abrirá as fronteiras com países da União Europeia, com o objetivo de reativar o turismo em todo o país.
“As próximas semanas serão decisivas para lançar as bases para o recomeço num setor estratégico”, afirmou Palenzona, o que considerou fundamental para conservar os postos de trabalho.
Nestes três meses, a perda de turistas levou os gestores aeroportuários a pedirem que mais de 10 mil empregados ficassem numa situação de desemprego provisório.
O Governo italiano aprovou um pacote de estímulos de 4.000 milhões de euros destinados a reativar o turismo, com medidas como subvenções de 500 euros para famílias com rendimentos até 40.000 euros anuais para que possam gastar em hotéis do país na segunda metade de 2020.
Segundo a agência nacional de turismo ENIT, a Itália recebeu 63 milhões de turistas estrangeiros em 2019, um aumento de 2,3% em relação ao ano anterior.
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