“O indicador de confiança dos consumidores diminuiu entre novembro e março, prolongando o movimento descendente iniciado em junho. O indicador de clima económico aumentou em fevereiro e março, de forma ténue no último mês, após ter diminuído entre novembro e janeiro”, refere o INE.
Segundo o instituto, a diminuição do indicador de confiança dos consumidores entre janeiro e março (de -7,2 pontos para -8,3 e -9,5 pontos, respetivamente) “refletiu o contributo negativo do saldo das perspetivas relativas à evolução da situação económica do país, da situação financeira do agregado familiar e da realização de compras importantes”.
Já o clima económico aumentou de 2,1 pontos em janeiro para 2,2 pontos em fevereiro e 2,3 pontos em março, após três meses consecutivos de quebras.
Segundo o INE, “em março os indicadores de confiança diminuíram em todos os setores, indústria transformadora, construção e obras públicas, comércio e serviços”.
A diminuição do indicador de confiança da indústria transformadora entre janeiro e março retomou o movimento descendente observado desde o início de 2018.
“No último mês, o comportamento do indicador resultou do contributo negativo de todas as componentes, perspetivas de produção, opiniões sobre a procura global e apreciações sobre a evolução dos ‘stocks’”, refere o instituto estatístico.
Em quebra em março esteve também o indicador de confiança da construção e obras públicas, “depois de ter atingido no mês anterior o valor máximo desde março de 2002”, em resultado do “contributo negativo de ambas as componentes, opiniões sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego, mais significativo no segundo caso”.
Quanto ao indicador de confiança do comércio, também diminuiu em março, após ter aumentado no mês anterior, refletindo o contributo negativo do saldo das opiniões sobre o volume de vendas e das perspetivas de atividade.
O indicador de confiança dos serviços, por sua vez, retomou em março o movimento descendente observado entre setembro e dezembro, sendo que esta redução “resultou da evolução negativa das opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas e das apreciações sobre a atividade da empresa”.
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