“O indicador de confiança dos consumidores diminuiu entre novembro e fevereiro, prolongando o movimento descendente iniciado em junho. O indicador de clima económico aumentou em fevereiro, após ter diminuído nos três meses anteriores”, refere o INE.
Segundo o instituto, a diminuição do indicador de confiança dos consumidores em janeiro e fevereiro (para -7,2 e -8,3 pontos, respetivamente) “refletiu o contributo negativo do saldo das perspetivas relativas à evolução da situação económica do país, da situação financeira do agregado familiar e da realização de compras importantes”.
Já o clima económico aumentou de 2,1 pontos em janeiro para 2,2 pontos em fevereiro, após três meses consecutivos de quebras.
Segundo o INE, “em fevereiro, os indicadores de confiança aumentaram na construção e obras públicas, no comércio e nos serviços, tendo diminuído na indústria transformadora”.
A diminuição do indicador de confiança da indústria transformadora em janeiro e fevereiro retomou o movimento descendente iniciado em janeiro de 2018, refletindo “o contributo negativo do saldo das perspetivas de produção e das opiniões sobre a procura global”, enquanto as apreciações sobre a evolução dos ‘stocks’ contribuíram positivamente.
Pelo contrário, o indicador de confiança da construção e obras públicas aumentou em fevereiro, “atingindo o valor máximo desde março de 2002″, em resultado do “contributo positivo de ambas as componentes, opiniões sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego, mais significativo no primeiro caso”.
O indicador de confiança do comércio também aumentou em fevereiro, “contrariando o movimento descendente observado nos dois meses anteriores e refletindo o contributo positivo de toda as componentes, opiniões sobre o volume de vendas, perspetivas de atividade e apreciações sobre o volume de ‘stocks’, em particular no primeiro caso”.
Quanto ao indicador de confiança dos serviços, aumentou em janeiro e fevereiro, suspendendo o movimento descendente observado entre setembro e dezembro.
De acordo com o INE, em fevereiro “verificou-se uma evolução positiva das opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas, tendo as expectativas sobre a evolução da procura estabilizado e o saldo das perspetivas sobre a atividade da empresa diminuído”.
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