O governante, que está hoje a ser ouvido na comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, afirmou que "o plano de financiamento da República continua a ser sustentado numa redução do endividamento ao Fundo Monetário Internacional" (FMI), recordando que, nos últimos dois meses de 2016, "foram feitos pagamentos de 2,5 mil milhões de euros" antecipadamente à instituição liderada por Christine Lagarde.
Mário Centeno avançou também que, do montante a que Portugal já está autorizado a devolver de forma antecipada ao FMI, "resta ainda utilizar 1.700 milhões de euros" e acrescentou que "muito brevemente vai ser amortizada mais uma parte da dívida ao FMI".
De acordo com o ministro, "nada foi feito que significasse um atraso nem colocasse em causa o financiamento da República Portuguesa" e estas devoluções antecipadas ao FMI são possíveis porque o executivo tem "canalizado os ganhos de liquidez do Estado, por exemplo os 'cocos' do BCP, para amortizar essa dívida".
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