“Escolhemos 57 projetos que vão tornar o Brasil mais moderno e nos ajudarão a eliminar a crise que tanto nos prejudicou nos últimos anos. Com essa medida, convenhamos, corajosa, nosso objetivo não é cobrir o défice fiscal, mas criar empregos, gerar renda [rendimento] e oferecer um serviço de melhor qualidade à população”, disse Michel Temer.
A declaração, publicada num vídeo nas redes sociais, foi uma defesa do amplo pacote de 57 privatizações de empresas públicas, incluindo parte da gigante do setor elétrico Eletrobrás, que gerou polémica.
A oposição e alguns especialistas criticaram a extensão do plano, alegando que o dinheiro será usado pelo Governo para gerar rendimentos líquidos e alcançar metas ficais e apenas cobrir o rombo das contas públicas.
Projeções oficiais do Governo brasileiro indicam que o país terminará o ano de 2017 com um défice de 159 mil milhões de reais (42,5 mil milhões de euros).
Segundo Michel Temer, o dinheiro arrecadado com o plano de privatizações será investido no que “realmente importa”, ou seja, saúde, segurança, infraestrutura e educação.
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