Numa altura em que a ameaça de uma guerra comercial entre Estados Unidos e China parece ter diminuído, “o coronavírus acrescenta uma nova dose de incerteza”, declarou Lagarde em Paris numa conferência organizada pelo jornal Les Echos.
Estas declarações assinalam uma mudança no tom moderadamente otimista que o BCE utilizou em janeiro sobre as perspetivas económicas da zona euro, após a sua última reunião de política monetária.
No entanto, a antiga diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) defendeu que a política seguida pelo BCE, com taxas de juro muito baixas e o recomeço em novembro passado da compra de dívida no mercado, “atua como um estabilizador automático eficaz” para apoiar a zona euro.
O presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, declarou há uma semana que o banco central norte-americano “está a seguir de perto” a epidemia ligada ao novo vírus, que teve origem na China e já se propagou a mais de 20 países.
Na China continental morreram até agora perto de 500 pessoas e mais de 24.000 foram infetadas.
“Haverá certamente implicações, pelo menos a curto prazo na produção chinesa”, declarou Powell.
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