Pelo segundo ano consecutivo, a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias realiza um estudo para a plataforma ‘online’ especialista em alojamentos para férias HomeAway sobre as características dos viajantes de nacionalidade portuguesa que privilegiam o alojamento local.
O estudo, a que a agência Lusa teve acesso, resulta de um inquérito a 1000 pessoas, com idades compreendidas entre 18 e os 65 anos, que ficaram num alojamento local, em território nacional, pelo menos uma vez, durante o período de agosto de 2018 e setembro deste ano.
Durante o período do estudo, o este tipo de alojamento foi procurado por cerca de 1,9 milhões de viajantes, estimando-se uma despesa média, por pessoa, de 637,74 euros, valor que contempla os gastos medidos com a reserva do alojamento e outras despesas como alimentação, atividades culturais e transportes no local.
Face a estes números, o estudo estima que os gastos totais associados ao alojamento local gerem um impacto económico de cerca de 432 milhões de euros.
Os principais utilizadores de alojamento local foram famílias (42,1%), seguindo-se casais (39,5%) e grupos de amigos (17,5%) e as regiões do país mais procuradas foram o Algarve (25,1%), Norte (22,4%), Centro (19,3%) e Alentejo (18,2%).
Os resultados do estudo demonstram ainda que, à semelhança do ano passado, a internet continua a ser o método preferido dos portugueses para a realização de reservas (62,2%), seguido do telefone (20,6%).
As principais fontes de informação que os turistas portugueses que usam o alojamento local consultaram, antes de realizar as estadias, foram páginas de internet especializadas no arrendamento local (33,8%) e recomendações de conhecidos ou amigos (21,6%).
Já os critérios mais relevantes para a escolha do alojamento foram a localização (53,4%), o preço (50,2%) e a área envolvente afeta ao alojamento (34,2%).
“O estudo demonstra que o alojamento local continua a evidenciar um crescimento sustentado, que em 2018 foi de 16,6%, o que resulta do grau de maturidade assinalável que o setor já manifesta em Portugal”, conclui o estudo.
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