Com dois pontos de atraso para o rival – na ronda passada os ‘merengues’ perderam por 1-0 em casa do Levante -, aos madrilistas somente interessava o triunfo, que justificaram no segundo tempo, com uma atitude bem mais competitiva e ambiciosa.
O Real Madrid, que só tinha vencido um dos últimos cinco jogos oficiais, perdendo, inclusivamente, três, soma agora 56 pontos, mais um do que o seu eterno rival, no qual o defesa internacional português Nélson Semedo foi totalista.
A primeira parte foi, contudo, do FC Barcelona, com mais bola e com as únicas oportunidades de golo, que o guarda-redes Courtois negou, com defesas difíceis, a remates de Arthur, aos 34 minutos, e Messi, aos 38 (antes, Griezmann (22), liberto na área, errou o alvo).
Na etapa complementar, o Real Madrid, com o ‘apoio’ de Cristiano Ronaldo na bancada ao clube que representou entre 2009 e 2018, foi mais forte e obrigou o guardião Ter Stegen a mostrar igualmente qualidades.
O alemão ainda negou golos quase certos a Isco, aos 56 minutos, com um remate em arco, e 61, com defesa incompleta completada com alívio, em cima da linha de golo, de Piqué, antes de Benzema, em posição privilegiada, a fazer o mais difícil e errar o alvo.
Aos 71, Vinicius Jr. foi deixado à solta pelo recém-entrado Braithwaite, que o marcou de forma muito deficiente, e surgiu solto na esquerda a rematar, com Piqué, ao tentar cortar, a desviar a bola do alcance de Ter Stegen.
Os catalães baixaram muito de produção no segundo tempo e foram punidos aos 90+2 minutos em contra-ataque, por Mariano Díaz, que surgiu na área pela direita e, antes de rematar, escorregou, acabando por acertar na bola de forma a enganar Ter Stegen.
Horas antes, o Atlético de Madrid empatou 1-1 na visita ao lanterna-vermelha Espanyol e caiu para o quinto posto da Liga espanhola, num encontro no qual os catalães colocaram-se na frente do marcador aos 24 minutos, com um autogolo do central montenegrino Stefan Savic, antes de Saúl Ñíguez repor a igualdade, aos 47 minutos.
O internacional português João Félix começou a partida no banco de suplentes dos madrilenos, tendo sido ‘lançado’ pelo técnico Diego Simeone para o lugar do belga Yannick Ferreira-Carrasco, aos 57 minutos.
O Atlético de Madrid, que era terceiro colocado à entrada para esta ronda, soma 44 pontos e foi ultrapassado por Sevilha (46), que bateu em casa o Osasuna, e Getafe (45), vencedor em Maiorca.
A formação do ex-técnico portista Julen Lopetegui chegou ao intervalo a vencer por 2-0, com tentos do marroquino Youssef En Nesyri, aos 13 minutos, e do argentino Lucas Ocampos, aos 45+1, mas o conjunto de Pamplona, que ficou reduzido a 10 elementos aos 54, por expulsão do guarda-redes Sergio Herrera, chegou ao empate, através de Aridane e Roberto Torres, aos 64 e 74, respetivamente, o último de grande penalidade.
Já em período de compensação, o Sevilha ainda conseguiu chegar ao terceiro golo e garantir a vitória, graças ao ‘bis’ de En Nesyri, aos 90+3 minutos.
O Getafe, que vinha de dois desaires no campeonato, com os sevilhanos e o FC Barcelona, é agora quarto classificado, depois de ter vencido por 1-0 na deslocação a Maiorca, com um tento do médio sérvio Nemanja Maksimovic, aos 67 minutos.
No outro jogo do dia, o Athletic Bilbau, 10.º colocado, pôs termo a uma longa série de 10 jogos sem ganhar, ao bater o Villarreal, oitavo, por 1-0, graças a um penálti convertido por Raúl Garcia, aos 56 minutos.
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