Depois do 1-1 no final de 120 minutos de jogo, o árbitro mandou que se avançasse para os penáltis e aí os ‘merengues’ foram melhores, marcando quatro, enquanto os valencianos, hoje com os portugueses Thierry Correia e André Almeida, só concretizaram três e falharam duas.
O Real espera agora, para a final, pelo vencedor do jogo entre FC Barcelona e Betis, os outros participantes nesta final a quatro na Arábia Saudita.
O francês Karim Benzema, um dos grandes ausentes do Mundial que decorreu no Qatar, fez o 1-0 para os madrilenos, de grande penalidade, aos 39 minutos. A falta foi cometida por Eray Comert sobre o goleador gaulês.
Antes, já era intenso o domínio do Real, com perdidas de Rodrygo, Fede Valverde e do próprio Benzema.
Na baliza, Thibaut Courtois foi outra peça essencial, a negar o golo a um bom cabeceamento de Edinson Cavani.
Contra a tendência de jogo, o Valência empatou, na primeira jogada ofensiva da segunda parte, através do brasileiro Samuel Lino, emprestado pelo Atlético de Madrid e que na última época ainda jogava no Gil Vicente.
A segunda parte foi menos bem jogada e com alguma naturalidade se chegou ao prolongamento. As lesões de Lucas Vázquez, Eder Militão e Samuel Lino ajudaram a que o jogo se tenha ‘arrastado’.
Na parte final do tempo regulamentar, o Real tentou evitar o prolongamento e pressionou bem, com um cabeceamento e ocasiões claras para Vinícius Jr. e Fede Valverde.
No prolongamento, Courtois e Giorgi Mamardashvili estiveram muito bem e impediram que o jogo se resolvesse aí, ‘obrigando’ ao prolongamento.
Mamardashvili parou um remate muito perigoso de Toni Kroos, enquanto Courtois ganhou o ‘frente a frente’ com Fran Pérez.
Nos penáltis, o Real Madrid foi totalmente eficaz, com Benzema, Modric, Kroos e Asensio a rematarem com êxito, por esta ordem.
Pelo Valência, Cavani, Moriba e Hugo Guillamón fizeram os golos. No segundo remate, Comert falhou e no quinto José Gayà também foi ‘azarado’.
Carlo Ancelotti e Gennaro Gattuso, os treinadores italianos das duas equipas, reencontraram-se mas não houve nada de agradável nesse momento – os outrora amigos cumprimentaram-se com uma saudação ‘glacial’.
Desde que em 2019 Gattuso substituiu Ancelotti no Nápoles que a amizade dos treinadores não se recompôs. Esta foi a primeira vez que se voltaram a cruzar no mundo do futebol e saldou-se por um aperto de mão distante e uma palmada no peito de Gattuso a Ancelotti.
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