Real Madrid-Barcelona ou Barcelona-Real de Madrid. Não importa o lugar ou a competição em causa, este duelo entre as duas equipas espanholas de certidão e planetárias de reconhecimento é sempre mais que um jogo.
A equipa de Madrid não seria a mesma sem a formação da cidade Condal, e vice-versa. E a história do futebol espanhol, e por inerência, mundial, não seria escrita da mesma forma se esta rivalidade não existisse.
Desde o primeiro embate, para a Copa da Coronacíon (que antecedeu a Taça do Rei) e na qual o Barcelona venceu por 3-1, nasceu uma rivalidade que extravasa o que se passa nos noventas minutos. Desde então, em 236 confrontos diretos, o Real Madrid soma 95 vitórias. Os catalães celebraram por 92 vezes e registaram-se 49 empates.
Olhando para as duas últimas vezes que Messi e companhia visitaram Santiago Bernabéu, a estatística dá duas vitórias para o Barcelona (4-0 e 3-2, da última temporada). Por outro lado, das duas últimas vezes que “blancos” e “blaugrana” se enfrentaram, para a Supertaça espanhola, a vantagem está do lado da equipa onde atua Ronaldo, com duas vitórias (vitória por 3-1 em Barcelona e 2-0 na capital espanhola).
À partida para a 17ª jornada de La Liga, o Barcelona sobe ao relvado com 11 pontos de vantagem (e mais um jogo) sobre o rival. Esta é uma das certezas do “El Clásico”. A outra é que não haverá “pasillo”, uma guarda de honra ao recente campeão do mundo de clubes. Ou seja, o Barcelona sobe ao relvado como sempre o fez, não entrando na festa do 5º título conquistado pelo Real de Madrid (venceu todas as competições disputadas, menos a Taça do Rei).
O encontro é disputado às 13h00 espanholas (meio-dia em Portugal Continental) e que chegará a todo o mundo, com exceção de Mongólia, Coreia do Norte, Malta e Papua Nova Guiné.
Somando 24 jogos seguidos a vencer, se a formação de Valverde triunfar diante os comandados de Zidane, com 14 pontos de vantagem, poderá sentenciar o desfecho da La Liga, em vésperas de Natal.
Por fim, e porque futebol e política andam quase sempre de braços dados, hoje, o resultado no tapete verde do “El Clásico”, não será de espantar que seja aproveitado fora dele pelo campo político em resultado do referendo sobre o futuro político da Catalunha que foi levado a cabo e das recentes eleições na Catalunha.
Comentários