“O primeiro dia não podia ser melhor. Se nos lembrarmos que há quatro anos, sem concorrência eleitoral, votaram cerca de dois mil associados… Com a concordância das candidaturas, embora uma ou outra depois disso tenha modificado a opinião, passei as eleições para dois dias e não fico muito incomodado por ter violado os estatutos”, assumiu, referindo-se à decisão de realizar o ato eleitoral em dois dias para evitar concentrações devido à pandemia da covid-19.
As leis, notou Matos Fernandes, foram feitas “para situações de normalidade”. “Por mais perspicácia que tivesse o autor dos estatutos, não lhe ia passar pela cabeça que uma pandemia nos ia atingir. Amanhã [domingo] há mais. A informação que tenho é que há muita gente que se prepara para ir votar amanhã”, afiançou.
O presidente da Mesa da Assembleia Geral do FC Porto revelou-se ainda satisfeito pelo facto de o ato eleitoral ter decorrido sem qualquer problema, dentro do que estava programado.
“Isto é um prova do interesse que os associados têm pela vida do FC Porto, prova que faz bem a concorrência eleitoral. Criámos uma ‘task force’ muito competente que permitiu que este ato eleitoral, no primeiro dia, tenha corrido sem uma altercação, sem um protesto, sem um desabafo mais impaciente, com um civismo exemplar, próprio das gentes do FC Porto”, salientou ainda.
As eleições do FC Porto decorrem durante este fim de semana no Dragão Arena e têm quatro listas a concorrer: a lista A, liderada por Pinto da Costa, a lista B, encabeçada por Nuno Lobo, a lista C, de José Fernando Rio, e a lista D, que se candidata apenas ao Conselho Superior, liderada por Miguel Brás da Cunha.
Comentários