O avançado internacional grego, já com três golos em dois jogos na preparação para a nova temporada, ‘bisou’ com tentos aos 13 minutos, de grande penalidade, e 28, e a equipa galega anulou a desvantagem por intermédio de Iago Aspas, aos 70, e Pablo Durán, aos 74.

João Mário e Rollheiser, que voltaram a constituir a dupla de meio-campo, e Prestianni, no apoio ao avançado Pavlidis — único reforço nas escolhas iniciais –, foram as três novidades no ‘onze’ do Benfica face à goleada da véspera ao Farense (5-0) no mesmo local.

Com a presença dos dois jogadores argentinos que evidenciaram muita qualidade na segunda parte do encontro com os algarvios, o Benfica tentou rapidamente retomar essa dinâmica ofensiva nos minutos iniciais do embate de hoje.

Mais ativos na pressão e reação à perda de bola do que na temporada transata, os ‘encarnados’ somavam muitas recuperações e tentavam depois impor um jogo de passes curtos, constante troca de bola e muita movimentação entre os jogadores da frente.

Este ascendente sobre o 13.º classificado da última edição da Liga espanhola teve expressão no marcador aos 13 minutos, quando Aursnes foi rasteirado à entrada da grande área e o grego Pavlidis converteu a respetiva grande penalidade, marcando pelo segundo encontro seguido.

O jogo prosseguia na mesma toada e David Neres criou perigo aos 18 minutos, após bom trabalho de Pavlidis, de costas para a baliza, com Jonathan Bamba a assinar, aos 22, o primeiro remate da formação espanhola, obrigando Samuel Soares a boa defesa.

Perto da meia hora, o Benfica aumentou a vantagem na sequência de boa jogada coletiva, em que David Neres isolou Pavlidis e este, com uma finalização de classe, ‘picou’ a bola sobre Iván Villar para completar o ‘bis’ na partida.

Até ao intervalo, o ritmo do futebol ‘encarnado’ foi baixando progressivamente e Samuel Soares impediu o golo da equipa galega em três ocasiões.

Para a segunda parte, Roger Schmidt voltou a mudar todo o ‘onze’, com Florentino e o reforço Leandro Barreiro no meio-campo e Marcos Leonardo e Arthur Cabral a formarem a dupla de ataque, enquanto os mais jovens formavam o setor defensivo.

O norueguês Schjelderup ainda atirou ao lado, aos 56 minutos, após boa combinação com Arthur Cabral, mas o envolvimento atacante ‘encarnado’ já não foi o mesmo: o Benfica recuou de forma declarada no terreno e deixou o Celta de Vigo ter mais posse de bola.

E no espaço de quatro minutos, aproveitando dois erros defensivos infantis de um ‘adormecido’ Benfica, os espanhóis conseguiram empatar, com golos do recém-entrado Iago Aspas, aos 70 minutos, e de Pablo Durán, aos 74.

Até final, Iago Aspas, aos 79 minutos, e Schjelderup, aos 84, tiveram boas oportunidades, mas não conseguiram desfazer a igualdade.