O objetivo, lê-se em comunicado federativo, é colocar pressão no governo do Qatar em prol das condições de vida e de trabalho dos migrantes, e não só, em torno do evento, num país há muito acusado de manter uma situação desumana durante a construção de infraestruturas para o evento do próximo ano.
Além dos equipamentos de treino, nos quais os dois patrocinadores abdicaram de aparecer, em favor de mensagens humanitárias, também as viagens para o Qatar para parceiros e equipas técnicas não essenciais serão cortadas, para fazer com que esta participação seja “sobre desporto e não a promoção dos eventos dos organizadores”.
“A Federação dinamarquesa há muito critica este Mundial no Qatar, mas queremos aumentar os esforços e o diálogo, aproveitando a qualificação para reivindicar mais mudanças naquele país, continuando a insistir com a UEFA e o governo local”, declarou o diretor-executivo da federação, Jakob Jensen, citado em comunicado.
Além de manter uma colaboração com a Amnistia Internacional e estar atenta aos direitos laborais no hotel que acabar por escolher para se concentrar durante o evento do próximo ano, a Dinamarca admite ainda poder tomar “novas iniciativas para que a situação humanitária melhore antes da fase final”.
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