“Não há entrevistas para os árbitros após os jogos? É uma pena. Penso que na primeira parte jogámos mal, o 1-1 não era justo para nós. Foi pobre. Defendemos mal, sem intensidade, não pressionámos. Em termos de criação atacante, alguns jogadores importantes estavam a esconder-se”, começou por analisar o técnico luso dos ‘spurs’, à ‘flash-interview’ da cadeia televisiva Sky Sports.
Para José Mourinho, o lance da grande penalidade, entre o central Davinson Sánchez e o avançado Alexandre Lacazette, que acabou por decidir o encontro, deveria ser questionado ao árbitro principal Michael Oliver e ao videoárbitro (VAR) Paul Tierney, mas lamenta que isso não venha a acontecer.
“O trabalho deles [árbitros] é difícil, mas é um erro dele. Se alguém tem uma opinião diferente, tem que ser um dos adeptos do Arsenal com um bilhete de temporada, pois, só assim, eu aceitaria uma visão diferente. Se assim for, eu aceito, porque é a paixão a falar”, criticou Mourinho.
O argentino Erik Lamela deu vantagem aos ‘spurs’, aos 33 minutos, num remate de ‘letra’ de tal forma ‘artístico’ que levou o companheiro de equipa Sergio Reguilón a levar as mãos à cabeça, perante o que tinha acabado de presenciar.
Contudo, o Arsenal, com o lateral internacional português Cédric Soares entre os titulares, repôs a igualdade em cima do intervalo, aos 44 minutos, por intermédio de Martin Odegaard, o primeiro norueguês na história a marcar um golo com a camisola dos ‘gunners, que consumaram a reviravolta aos 64, numa grande penalidade convertida pelo francês Alexandre Lacazette.
Mesmo reduzido a 10 elementos, por expulsão de Lamela, o Tottenham esteve perto do empate, mas acabou por não conseguir evitar o desaire no dérbi, mantendo-se no sétimo lugar, com 45 pontos, mais quatro do que o Arsenal, que é 10.º.
Esta foi apenas a segunda derrota de José Mourinho em 19 jogos diante do Arsenal para a Premier League, depois do desaire averbado em 2017, ao comando do Manchester United.
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