A Mercedes refere, em comunicado, que renunciou ao apelo “pelo amor” à Fórmula 1, com a certeza de que “o resultado desportivo” deve prevalecer e que a decisão foi “cuidadosamente tomada”, em conjunto com o piloto britânico Lewis Hamilton, segundo classificado no Mundial de pilotos.

A posição da escuderia alemã surge após o anúncio da Federação Internacional do Automóvel (FIA), na noite de quarta-feira, de que ia abrir uma investigação aos polémicos acontecimentos ocorridos no final do GP de Abu Dhabi.

“A equipa da Mercedes vai colaborar ativamente com esta comissão. Nós consideramos a FIA responsável por esse processo e retiramos o nosso recurso”, refere a Mercedes, no comunicado.

A Mercedes avançou no domingo a intenção de apelar contra a decisão dos comissários da FIA de negar os dois protestos que apresentou no Grande Prémio de Abu Dhabi, em que sustentava que Lewis Hamilton tinha sido prejudicado durante a presença do ‘safety car’.

Em causa estava uma situação de ‘safery car’, que durou da volta 53 à 57 (e penúltima) e que deixou Verstappen ‘colado’ a Hamilton à entrada para a derradeira volta da corrida, quando antes o britânico tinha 11 segundos de vantagem.

Verstappen acabou por se impor na derradeira volta e conquistou o seu primeiro título de campeão mundial de Fórmula 1, aos 24 anos, e destronou Hamilton, que perseguia o oitavo título e teria estabelecido um novo recorde, que divide com o alemão Michael Schumacher.