O uruguaio faturou de cabeça aos 16 minutos, como já tinha feito a meio da semana, na Liga dos Campeões, com dois golos aos turcos do Besiktas, permitindo ao Sporting manter-se ‘colado’ ao FC Porto na liderança provisória, com 23 pontos, mais dois que o Benfica, que joga no domingo, em Vizela, enquanto o Moreirense é 14.º, com sete.
Nuno Santos, a alinhar na ala esquerda, foi a maior novidade no ‘onze’ sportinguista, ‘empurrando’ Matheus Reis para o lugar de Feddal, no centro da defesa, mas também no meio-campo houve trocas, com Daniel Bragança em detrimento de Matheus Nunes.
Já o Moreirense, em relação à equipa inicial que derrotou o Oriental Dragon, na Taça de Portugal, mexeu três unidades para o jogo de Alvalade: Kewin Silva, Steven Vitória e Felipe Pires substituíram Miguel Oliveira, Artur Jorge e Yan Matheus, respetivamente.
O Sporting, como esperado, foi ‘dono’ da posse de bola desde cedo, mas o Moreirense surgiu desinibido e a querer disputar a partida ‘cara a cara’, utilizando os flancos para atacar com critério, embora a primeira ocasião tivesse mesmo pertencido ao campeão nacional, por Paulinho, que, solicitado por Sarabia, dominou bem, mas atirou por cima.
A melhor oportunidade dos nortenhos decorreu aos 13', num ataque veloz conduzido por Abdu Conte, que cruzou rasteiro para um remate de Rafael Martins, em zona frontal, contra Adán, a segurar a dois tempos, antecipando o tento inaugural ‘leonino’.
A máxima "quem não marca, sofre" aplicou-se na perfeição, pois, quase de imediato, aos 16, o Sporting chegou ao golo, pelo capitão Coates, que subiu ‘ao terceiro andar’ num canto apontado por Sarabia e cabeceou para o fundo das redes de Kewin Silva.
O golo ‘verde e branco’ acalmou um pouco um encontro que estava entretido, com o Sporting a ‘fechar’ bem os espaços ao Moreirense, que só chegou perto da baliza de Adán de bola parada, enquanto os lisboetas só voltaram a ameaçar perto do descanso, num grande falhanço de Paulinho, a atirar por cima numa tremenda oferta dos cónegos.
A segunda parte iniciou-se como terminou a primeira, com Paulinho a ser perdulário, desta feita em dois lances consecutivos: o primeiro a rematar, já com pouco ângulo, contra o corpo de Kewin Silva, e o segundo a atirar ao lado, com tudo para marcar, depois de uma assistência com ‘conta, peso e medida’ de Pedro Gonçalves pela direita.
A turma de Alvalade, fora o desperdício de Paulinho, parecia satisfeita com a vantagem tangencial e limitou-se a controlar as incidências, perante um Moreirense com pouco atrevimento, em comparação com os primeiros minutos, sem criar ocasiões de relevo na etapa complementar, onde só Sarabia, de livre (56), e Nuno Santos criaram perigo.
O espanhol atirou perto do poste direito da baliza de Kewin Silva e Nuno Santos, aos 73, após um canto, ‘encheu’ o pé e disparou de muito longe, por cima da trave, sem desfazer o 1-0, suficiente para o Sporting se juntar ao FC Porto no topo da tabela.
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