"Considerando a ausência de fundamentos, detalhe ou rigor das peças jornalísticas referidas, e, em alguns casos, o seu teor difamatório, iremos analisar as medidas legalmente ao nosso dispor para impedir todos os atos que possam pôr em causa o bom nome da instituição Estoril Praia", lê-se em comunicado da SAD estorilista.
Na sua edição de hoje, o jornal A Bola noticiou que a Procuradoria Geral da República (PGR) recebeu uma queixa anónima, segundo a qual terá havido um encontro entre representantes dos dois emblemas na véspera da segunda parte do Estoril Praia-FC Porto e uma posterior transferência bancária de 730 mil euros em favor do Estoril.
O jogo foi interrompido ao intervalo, em 15 de janeiro, quando o Estoril vencia por 1-0, devido a fissuras numa das bancadas do Estádio António Coimbra da Mota. A segunda parte só foi disputada no dia 21 de fevereiro, e o FC Porto acabou por vencer por 3-1.
Manifestado "total confiança no profissionalismo e integridade de todos os colaboradores que integram a estrutura do futebol profissional do Estoril Praia", a SAD dos 'canarinhos' diz estar "ao total dispor de todas as entidades oficiais que pretendam ser esclarecidas sobre quaisquer factos considerados relevantes".
Também em comunicado, o FC Porto já tinha negado o teor da denúncia noticiada, considerando "ser uma tentativa frustrada de desestabilizar a (...) equipa fora de campo, na véspera de um importante jogo" com o Sporting, da 25.ª jornada da I Liga, para a qual os 'dragões' partem na liderança, com mais cinco pontos do que os 'leões' e o Benfica.
A PGR também confirmou que recebeu uma queixa relacionada com a segunda parte do jogo Estoril Praia-FC Porto e que a reencaminhou para o Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.
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