"Queremos ser conhecidos como academia formadora. Se tivermos de abrir mão de qualquer coisa da equipa principal é isso que vamos fazer. Acreditamos que a formação pode ser o nosso sustento, mas não no primeiro ano" do Aves na I Liga, explicou Luiz Andrade à agência Lusa.
O dirigente diz que, por ora, "é impossível" que isso aconteça porque a formação avense "não está capaz" de o garantir, apesar da equipa júnior ter sido promovida também à primeira divisão nacional.
Luiz Andrade informa que o Aves, que vai disputar a I Liga portuguesa de futebol na época 207/18, terá de "buscar jogadores experientes, que já conhecem a I Liga e se sintam confortáveis jogando na I Liga".
O dirigente recordou que a SAD do Desportivo das Aves tutela a equipa profissional e a B e conta com o conhecido dirigente Luís Duque, que presidiu à SAD do Sporting e à Liga Portuguesa de Futebol profissional, revelando que este administra "a parte financeira e toda a estrutura que está a ser criada".
Luís Duque, entretanto, "foi convidado para ser acionista da SAD", que tem na empresa Galaxy Believers, uma empresa portuguesa com sócios brasileiros e chineses, ligada ao marketing desportivo, o seu acionista maioritário, com 70 por cento do capital daquela.
"Vamos buscar verbas em todo o lado, na China e no Brasil", algo que Luiz Andrade diz que se tornou "mais fácil com a subida de divisão".
O dirigente disse mesmo à Lusa que "empresas chinesas querem comprar 30 por cento da SAD" do Desportivo das Aves e "já há equipas estrangeiras que querem fazer parcerias" com o Aves.
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