“As coisas vão mudar, não estou preocupado”, disse o jogador do Real Madrid, numa entrevista hoje publicada no jornal desportivo francês L’Équipe.
O português garante que esse momento menos bom não o impede de “trabalhar da mesma forma e ter a mesma ética de trabalho”, lamentando que as pessoas apenas reparem se marca ou não – “veem-me como uma máquina de golos”, comentou.
“Não me julgam mais do que pelo feito de marcar, que às vezes nem é o mais importante. Aceito as críticas, mas não estou de acordo”, disse.
Ronaldo reconheceu que ainda “é mais estranho” quando também é questionado em casa.
“Quando não marco, a minha mãe pergunta-me, o meu filho pergunta-me, a minha irmã e o meu irmão dizem-me: ‘mas o que se passa?’. Como se fosse o fim do mundo”, referiu.
Cristiano Ronaldo falhou a segunda mão da Supertaça espanhola e os primeiros quatro encontros da liga espanhola, por castigo, depois de ter sido expulso frente ao FC Barcelona, na primeira mão, e suspenso por ter empurrado o árbitro.
“Estava muito, muito motivado para começar a temporada. Mas quando algumas pessoas nos privam do campo, da expressão… A forma como ocorreu dececionou-me e entristeceu-me. O que aconteceu nesse dia foi um erro enorme do árbitro”, assegurou.
Após o castigo, que o deixou “verdadeiramente dececionado”, Ronaldo marcou apenas um golo na liga espanhola e seis na Liga dos Campeões.
Sobre a Bola de Ouro, Cristiano Ronaldo disse estar confiante, “como sempre”, lembrando que venceu a liga espanhola, a Liga dos Campeões, prova na qual foi o melhor marcador.
“Se ganho a Bola de Ouro, perfeito. Se não, continuarei a ser a mesma pessoa”, assegurou.
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