Os Jogos Europeus Universitários - European Universities Games 2018 (EUG 2018) -, realizam-se em Coimbra de 15 a 28 de julho de 2018.

Depois de Córdoba, Espanha, em 2012, Roterdão, Holanda, em 2014 e Zagreb e Rijeka, Croácia, em 2016, a cidade de Coimbra recebe a 4ª edição deste evento desportivo que contempla um programa de 13 modalidades, com a canoagem (que decorrerá no centro náutico de Montemor-o-Velho), a surgir como novidade.

Andebol, badminton, basquetebol, canoagem, futebol, futsal, judo, ténis, ténis de mesa/ténis de mesa adaptado, remo, râguebi e voleibol contemplam o leque de modalidades que irá atrair à cidade dos estudantes “4000 atletas oriundos de mais de 300 universidades e de 40 países”.

Para além dos atletas, a estrutura organizativa engloba a participação de “mil voluntários” e do lado competitivo inclui ainda “500 treinadores e dirigentes e

300 árbitros”, de acordo com dados facultados pela organização a cargo da Universidade de Coimbra (UC), Federação Académica de Desporto Universitário (FADU), Associação Académica de Coimbra (AAC) e pela Câmara Municipal de Coimbra (CMC), sob a égide da European Universities Sports Association (EUSA).

Uma aposta no estudante-desportistas de alta competição  

Quando faltam precisamente 100 dias para o arranque “do maior evento multidesportivo” realizado em Portugal, Mário Santos, Secretário-Geral dos Jogos, em declarações ao SAPO24 assume que “na reta final” os desafios “são muitos”. Para o efeito, reuniram uma “equipa com valências e competências nas mais diversas áreas para dar resposta a todas as exigências das mais de 5000 pessoas” que farão parte dos Jogos Universitários. “Estamos confiantes de que será mais uma organização de um grande evento de sucesso em Portugal”, garantiu.

Com um investimento na ordem dos 4 milhões de euros na reabilitação das infraestruturas do Estádio Universitário de Coimbra, Mário Santos adianta ainda que, para além do legado que deixará à cidade e à universidade, “esta é também uma oportunidade para alavancar a prática desportiva e competitiva dos estudantes universitários” e, por consequência “promover a carreira dual”, sublinhou.

“Temos trabalhado com as federações para tentar criar laços com as instituições de ensino superior para compatibilizar o ensino e o alto rendimento”, descreve. Uma estratégia que visa “criar condições para que os atletas de alto rendimento” possam “estudar e treinar”, e para que “as federações possam usufruir das várias áreas de conhecimento da universidade que se relacionam com o desporto (Farmácia, Medicina, Engenharia...)”, continuou.

“A maior parte dos atletas das seleções nacionais de canoagem e remo estudam em Coimbra”, relembrou Mário Santos, Secretário-Geral dos Jogos. Um modelo que quer ver replicado. “Com a natação estamos a iniciar esse processo, e queremos alargá-lo a outras modalidades”, finalizou.