A equipa lisboeta, líder do campeonato, adiantou-se no marcador por intermédio de Rafa, aos 39 minutos, e o avançado brasileiro Carlos Vinicius aumentou a vantagem aos 47, com o Benfica a somar agora 51 pontos, mais 10 que o FC Porto, que apenas joga na terça-feira com o Gil Vicente.
Com o triunfo de hoje, o Benfica aumentou para 18 o número de vitórias seguidas fora de casa para o campeonato, enquanto o Paços de Ferreira, que não perdia desde a 13.ª jornada, mantém os mesmos 16 pontos, no 16.º lugar da I Liga.
A 15.ª vitória consecutiva do Benfica no campeonato começou a desenhar-se ainda na primeira parte por Rafa, aos 39 minutos, e foi consolidada no arranque da segunda, aos 47, por Vinícius, confirmando uma clara superioridade da qualidade dos jogadores e uma vantagem que o guarda-redes pacense, sobretudo, foi contestando durante a partida.
Na tabela, o Benfica tem agora 51 pontos, aumentando para 10 a vantagem sobre o FC Porto, que tem menos um jogo, e 20 relativamente ao Famalicão, que ainda é terceiro.
O Paços, por sua vez, perdeu um lugar e caiu para o 16.º, com os mesmos 16 pontos, dois à frente do Portimonense, 17.º e já em zona de descida.
O ‘bis' ao Sporting valeu a titularidade a Rafa, em substituição de Chiquinho, na única alteração no ‘onze' promovida por Lage, e o internacional português justificou a aposta ao desfazer a igualdade perto do intervalo, conseguindo finalmente bater Ricardo Ribeiro, que por várias vezes conseguiu adiar o inevitável.
O Paços tentou ser fiel à sua estratégia, conseguindo até responder de forma algo ousada, com Pedrinho a aparecer nas costas de Tanque e, nos corredores, Hélder Ferreira e Castanheira surgiam no apoio, procurando com isso levar a bola para longe da sua baliza.
A ideia era ter bola o máximo de tempo e procurar cansar o Benfica, que, apesar de jogar com as linhas adiantadas, nunca foi muito agressivo e, em rigor, nem precisou, aproveitando a qualidade individual dos seus jogadores para explorar as falhas dos adversários, recuperar a bola e lançar transições rápidas.
O maior entrave aos encarnados acabou por ser Ricardo Ribeiro, enorme a defender o livre de Grimaldo, aos 10 minutos (na sequência do canto Vinícíus cabeceou ao ferro), fazendo o mesmo, mais tarde, a remates de Rafa (21 minutos), Ferro (26) e Pizzi (45).
Pizzi, Rafa e Vinícius formavam uma sociedade quase perfeita e os três participaram diretamente no lance em que o avançado brasileiro fez golo, aos 16 minutos, anulado por fora de jogo e confirmado também pelo vídeoárbitro.
O Paços, com Diaby de regresso ao ‘onze', ao lado de Eustáquio, para dar músculo ao meio campo, só por uma vez ameaçou a baliza encarnada, mas Odysseas negou o golo a remate de Hélder Ferreira, aos 34 minutos, em contraciclo com um jogo que tinha mais Benfica.
Após várias tentativas, os encarnados acabaram mesmo por chegar à vantagem quando Rúben Dias descobriu Rafa e o internacional português, após tirar Marco Baixinho do caminho, rematou cruzado e bateu Ricardo Ribeiro.
O Benfica quebrava a resistência dos pacenses perto do intervalo e resolveu o jogo no arranque do segundo tempo, numa transição rápida, com Rafa nas costas dos defesas a cruzar para Vinícius encostar.
Diaby, pouco depois, ainda teve nos pés a possibilidade de recolocar o Paços na discussão do resultado, mas Odysseas defendeu o remate.
Até ao final, o Benfica desacelerou e apostou mais na gestão do resultado, com bola e longe da sua baliza, para satisfação dos seus adeptos, que fizeram da Capital do Móvel um ‘miniestádio’ da Luz e festejaram a 18.ª vitória consecutiva do Benfica como visitante.
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