“É crucial para nós termos o apoio do Presidente Trump. Ele quer acabar com a guerra, mas ninguém quer a paz mais do que nós”, afirma Zelensky numa mensagem na rede social X.

"Estamos muito gratos aos Estados Unidos por todo o apoio. Agradeço ao Presidente Trump, ao Congresso pelo apoio bipartidário e ao povo americano", continua. O clima de tensão e a troca de insultos no encontro de Zelensky e Trump esta sexta-feira não levou o presidente ucraniano a descartar a ajuda dos americanos. "A ajuda da América tem sido vital para nossa sobrevivência, e quero reconhecer isso".

Apesar disso, faz referência ao "diálogo difícil", acrescentando: "Precisamos de ser honestos e diretos uns com os outros para realmente entender os ossos objetivos que partilhamos". A guerra na Ucrânia "é uma luta pela nossa liberdade, pela nossa própria sobrevivência. Será difícil sem o apoio dos EUA. Mas não podemos perder a nossa vontade, a nossa liberdade ou o nosso povo", escreve.

"O nosso relacionamento com o presidente americano é mais do que apenas dois líderes; é um vínculo histórico e sólido entre os nossos povos. É por isso que sempre começo com palavras de gratidão de nossa nação para a nação americana", termina.

Volodymyr Zelensky chegou, entretanto, hoje, a Londres para conversações com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, o rei Carlos III e os aliados europeus de Kiev.

“Estamos em Londres”, disse o porta-voz de Zelensky, Sergei Nykyforov, aos jornalistas, acrescentando que o encontro com Keir Starmer está marcado para o início da noite, antes do encontro, no domingo, com o rei, e da cimeira com os líderes europeus.