O Anak Krakatoa tem agora um volume de 40 a 70 milhões de metros cúbicos, tendo perdido entre 150 e 180 milhões de metros cúbicos de volume desde a erupção de 22 de dezembro, de acordo com o Centro de Vulcanologia e Mitigação de Perigos Geológicos (CVMPG) da Indonésia.
A análise mostra a escala do colapso da ilha formada pelo vulcão, ilustrando o poder do tsunami que atingiu mais de 300 quilómetros de costa em Sumatra e Java e fez mais de 420 mortos e cerca de 40 mil deslocados.
O CVMPG indicou que o pico da cratera tinha 110 metros de altura na sexta-feira, quando em setembro apresentava uma altura de 338 metros.
Os especialistas têm-se baseado em imagens de satélite para tentar descobrir o que aconteceu com o vulcão, porque as nuvens, as erupções contínuas e as marés altas dificultam as inspeções.
As autoridades indonésias avisaram os residentes para se manterem um quilómetro afastados da costa no Estreito de Sunda, que separa Java e Sumatra, devido ao risco de outro tsunami.
Contudo, os especialistas afirmam que outro potencial tsunami desencadeado pelo colapso do vulcão seria menos grave devido à sua massa reduzida.
O Anak Krakatoa, que significa filho de Krakatoa, é o que resta do vulcão Krakatoa, cuja monumental erupção em 1883 desencadeou um período de arrefecimento global.
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