"Logo após o sucedido, a ADRACES [Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro-Sul] disponibilizou as suas antigas instalações para instalar provisoriamente o Posto Territorial de Vila Velha de Ródão, ocupando dois pisos desse edifício, necessitando de pequenas obras no sentido de garantir que a transferência dos militares", explicou a GNR à agência Lusa.
Parte do telhado do Posto Territorial de Vila Velha de Ródão da GNR ruiu na quinta-feira, sem causar danos físicos aos militares que prestam ali serviço.
A denúncia partiu da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), que adiantou que, desde 2018, tem vindo a alertar para "as precárias e preocupantes condições" daquele quartel.
A associação entende que essa realidade justificou a inclusão do Posto Territorial de Vila Velha de Ródão "como muito prioritário na lista dos locais de serviço a merecer intervenção na Lei de Programação das Infraestruturas e Equipamentos para as Forças e Serviço de Segurança do Ministério da Administração Interna (MAI)".
Em resposta à agência Lusa, a GNR refere que, "apesar de a situação estar controlada, está a ser avaliada a transferência provisória do efetivo para outras instalações".
Adianta que, após a ruína parcial da estrutura de cobertura do quartel, a Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão "colocou telas plásticas no sentido de minimizar as infiltrações no edifício".
A GNR refere ainda que o Posto Territorial de Vila Velha de Ródão está inscrito na Lei de Programação das Infraestruturas e Equipamentos para as Forças e Serviços de Segurança (LPIEFSS).
"Desta forma, o projeto de execução está na fase de análise e aprovação, prevendo-se que haja condições para iniciar o concurso para a empreitada nas próximas duas semanas", conclui.
Em 2020, o município de Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco, apresentou ao Ministério da Administração Interna (MAI) um projeto de requalificação para o edifício e disponibilizou-se a comparticipar a obra.
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