A empresa asiática anunciou hoje num comunicado ao mercado bolsista de Xangai a venda da participação de 9% que detinha na TAP através da Atlantic Gateway por 55 milhões de dólares norte-americanos (48,6 milhões de euros).
Mais de metade desta participação indireta na TAP foi vendida à Global Aviation Ventures LLC, um fundo norte-americano de capital de risco especializado no setor da aviação, por 30 milhões de dólares.
O restante passou para as mãos da transportadora aérea brasileira Azul S.A. em troca de 25 milhões de dólares, segundo comunicado enviado à bolsa da China.
Contactado pela Lusa, o ministério referiu que, “a confirmar-se a venda da posição contratual do acionista chinês, ela não afeta a posição estratégica do Estado português, que se mantém inalterada”.
Quanto à mudança de acionistas, que implica que a Azul fique com posição reforçada na TAP, o executivo garante que “a substituição de um acionista minoritário por um novo acionista norte-americano e por um reforço da posição de um dos atuais acionistas não é um fator negativo para a empresa”.
“Pelo contrário, é um sinal de confiança dos adquirentes no futuro da empresa”, acrescentou.
Questionada sobre o impacto que esta alteração possa ter num futuro retorno dos voos diretos entre Portugal e a China, operados por uma subsidiária da HNA, a Capital Airlines, durante pouco mais de um ano, o ministério não comentou.
O Estado chegou a acordo com o consórcio Atlantic Gateway, após a privatização, em 2016, para ficar com 50% da companhia aérea, depois da entrada em funções do Governo liderado por António Costa.
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