"A partir de agora isto é um caso de polícia. Será apresentada queixa porque julgo que configura crime aquilo que foi feito", disse Vasco Cordeiro aos jornalistas.
Em causa estão notícias da RTP/Açores, citando documentos privados da comissão de inquérito do parlamento açoriano ao setor empresarial público, indicando que não havia uma proposta formal apresentada pelos islandeses da Icelandair, única entidade qualificada para a segunda fase da alienação, mas sim o intuito de abrir um período de negociações com a SATA.
"O Governo [Regional] não escondeu nada, forneceu informação à comissão como era sua obrigação, explicou por que razão a informação que ali estava era sensível (...), havia um acordo de confidencialidade entre as duas empresas, e o facto é que oito dias depois isto está nos jornais", disse Vasco Cordeiro, falando após ter recebido no Palácio do Governo, em Ponta Delgada, uma delegação do PSD/Açores chefiada pelo novo líder, Alexandre Gaudêncio.
Em nota antes divulgada, o Governo dos Açores indicou que já "decidiu dar orientações ao conselho de administração do grupo SATA para anular o presente concurso público de privatização de 49% do capital social da Azores Airlines e preparar o lançamento de um novo concurso com o mesmo objetivo".
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