Segundo uma norma hoje emitida pela Direção-geral de Saúde (DGS), a vacinação contra a gripe mantém-se como gratuita no Serviço Nacional de Saúde e como “fortemente recomendada” para pessoas a partir dos 65 anos, para residentes em lares, doentes diabéticos, pessoas em diálise, pessoas com trissomia 21, em quimioterapia, com fibrose quística e ainda para bombeiros, entre outros grupos.

Na época gripal, cuja vacinação começa no dia 15 deste mês, a vacina será também gratuita para guardas prisionais e reclusos e para pessoas com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) independentemente da idade, grupos que não estavam incluídos nas épocas gripais anteriores.

Nos casos em que é gratuita, a vacina não necessita de receita médica e dispensa também pagamento de taxa moderadora.

A vacinação contra a gripe está “fortemente recomendada” para pessoas com mais de 65 anos, para grávidas, para doentes crónicos e profissionais de saúde. É ainda aconselhada a vacinação de pessoas entre os 60 e os 64 anos.

A vacina, que estará disponível a partir de dia 15 deste mês, deve ser administrada durante todo o outono/inverno e de preferência até final de dezembro, tendo o Serviço Nacional de Saúde 1,4 milhões de doses de vacinas para administrar.

Segundo a DGS, a vacinação vai começar cerca de duas semanas depois do que tem sido habitual para garantir uma “melhor e maior proteção durante o período da epidemia de gripe”, que em Portugal tem início habitualmente na segunda quinzena de dezembro.

Além de 1,4 milhões de doses adquiridas para o Serviço Nacional de Saúde, haverá também vacinas dispensadas nas farmácias através de prescrição médica, com uma comparticipação de 37%.

As receitas médicas específicas para a vacina da gripe passadas desde o dia 1 de julho terão validade até final do mês de dezembro.

A gripe é uma doença contagiosa e que geralmente se cura de forma espontânea. As complicações, quando surgem, ocorrem sobretudo em pessoas com doenças crónicas ou com mais de 65 anos.

A DGS considera a vacinação a melhor forma de prevenir as complicações graves e recomenda que as vacinas sejam administradas de preferência até final do ano.