“As instalações que tínhamos eram totalmente inadequadas, não apenas à procura dos utentes, mas também à capacidade de atendimento com qualidade e segurança”, afirmou a presidente do conselho de administração do HESE, Maria Filomena Mendes.
A responsável assinalou que, atualmente, a procura por aquele serviço é cerca de “três vezes mais” do que quando as antigas instalações abriram, em 2001, indicando que passam pela urgência pediátrica do HESE “mais de 20 mil utentes por ano”.
“Do ponto de vista dos profissionais, as condições de trabalho eram extremamente difíceis. Para além de todas as dificuldades que têm todos os serviços de utentes, neste eram agravadas pela inadequação e não funcionalidade das instalações”, disse.
Maria Filomena Mendes falava aos jornalistas durante uma visita à nova urgência pediátrica do hospital alentejano e depois da cerimónia de inauguração da requalificação das instalações.
Segundo a presidente do conselho de administração do HESE, a urgência pediátrica presta cuidados de saúde a bebés, crianças e jovens até aos 18 anos e pode dar resposta aos menores de todo o Alentejo.
As obras de requalificação e ampliação permitiram “duplicar o espaço e a capacidade de atendimento”, indicou, adiantando que as novas instalações possuem “duas salas de observação”, mais uma do que antes.
“Temos um quarto de isolamento, que não tínhamos, temos gabinetes de consulta para atender doentes sem ser num espaço comum e podemos atender crianças, bebés e adolescentes em espaços diferenciados”, para além de “salas exclusivamente para a realização de aerossóis”, acrescentou.
As obras, orçadas em 390 mil euros, resultaram de uma candidatura apresentada ao programa operacional regional Alentejo 2020 e contaram com financiamento a 85% pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).
Durante a realização das obras, o serviço funcionou ininterruptamente em instalações provisórias.
Comentários