Os três milhões de euros vão permitir abrir cerca de 70 novos concursos, sendo que a maioria vai abrir no início de 2017, disse João Gabriel Silva, sublinhando que, com esta medida, a Universidade de Coimbra (UC) mais do que duplica o ritmo de abertura de concursos.
“[Os concursos] nunca fecharam por completo, mas eram menos do que as saídas. Agora, vamos equilibrar com as saídas e até recuperar um bocadinho”, constatou o reitor da UC, salientando que a contratação de novos professores vai permitir a renovação “tão necessária” do corpo docente da instituição.
As faculdades “vão definir exatamente os concursos para as áreas em que querem abrir”, afirmou, aclarando que a grande maioria será para novas entradas na carreira, havendo também “concursos para professor associado e catedrático”.
Cerca de 80% dos concursos vão abrir no início de 2017, sendo que já há alguns “em curso e outros decididos”, informou, acrescentando que ainda estão por aplicar cerca de 2,5 milhões dos três milhões de euros disponibilizados.
A abertura de novos concursos foi possível “pelas receitas adicionais que a universidade tem conseguido”, nomeadamente através da atração de estudantes internacionais, turismo e a atividade desenvolvida em projetos com empresas e entidades europeias e nacionais, explanou João Gabriel Silva.
“O acréscimo de receita permite começar muito mais cedo a contratação das pessoas que iriam substituir quem se iria aposentar”, frisou.
De acordo com o reitor, os novos concursos já vão ser realizados ao abrigo do novo regulamento de contratações definido pela UC, que “coloca os patamares bem mais altos”.
Numa universidade que “se quer global e internacional”, ninguém “pode ser contratado se não mostrar ter qualidade de nível internacional”.
“Só iremos contratar pessoas com qualidade e capacidade de trabalho que lhes permita ganhar relevância internacional. Se assim não for, nem que o concurso tenha 20 candidatos, fica vazio”, asseverou João Gabriel Silva.
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