Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, propôs esta quarta-feira cinco medidas para lidar com a crise energética, uma das quais a poupança energética por parte dos países da UE.
“Temos uma escassez global de fornecimento de energia. Portanto, é preciso haver uma redução inteligente da demanda. Iremos propor uma meta obrigatória de redução do consumo de eletricidade nas horas de ponta”, salientou a presidente da Comissão Europeia.
De acordo com o revelado por Ursula von der Leyen, a Comissão Europeia quer impor também um teto máximo para os lucros das empresas produtoras de eletricidade com baixos custos e uma “contribuição solidária” das empresas de combustíveis fósseis, assim como estabelecer um limite para a compra de gás russo.
Estas medidas, que Bruxelas quer “imediatas”, visam “proteger consumidores e empresas vulneráveis”, numa altura em que famílias e empresas enfrentam “preços astronómicos de eletricidade” e se assiste a “uma enorme volatilidade do mercado”.
Estas propostas foram apresentadas pela presidente do executivo comunitário na antevéspera de um Conselho extraordinário de ministros da Energia, agendado para sexta-feira em Bruxelas, com vista à adoção de medidas ao nível comunitário para fazer face à subida galopante dos preços da energia na UE, agravada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, que já entrou no sétimo mês.
“Estamos perante uma situação extraordinária, porque a Rússia é um fornecedor pouco fiável e está a manipular os nossos mercados energéticos. A nossa unidade e a nossa solidariedade assegurar-nos-ão que prevaleceremos”, declarou Von der Leyen.
*Com Lusa
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