Hoje foi dia de eleições na Suécia e as sondagens apontavam para uma possível viragem à direita, com o partido de extrema direita, Democratas da Suécia (SD), outrora um pária político, a poder ser o segundo mais votado nas eleições de hoje, o que lhe daria acesso a um possível acordo com a direita tradicional no Parlamento para formar o governo.
"Está muito, muito apertado", reconheceu a primeira-ministra social-democrata, Magdalena Andersson, que se aliou aos Verdes e à esquerda, no momento em que votava na sua seção eleitoral.
Uma vitória da direita apoiada pela extrema-direita abriria uma nova era política para a Suécia um país que integra o grupo dos nórdicos que a Europa se habituou a olhar como referência no que respeita às políticas sociais e à tolerância, numa campanha dominada com temas como a criminalidade, a inflação e a imigração.
As sondagens à boca da urna dão conta que o Partido Social Democrata (S), da primeira-ministra sueca terá o maior número de votos nas eleições parlamentares de hoje com 29,3 por cento dos votos, de acordo com uma sondagem da televisão pública sueca STV.
Os Democratas Suecos estão, de acordo com estas projeções, em segundo lugar, com 20,5% dos votos, enquanto o Partido Moderado ficou com 18,8%.
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