“Todos queremos paz, a diferença é que 26 [países] pensam que o caminho para a paz se faz reforçando a capacidade de defesa da Ucrânia”, disse António Costa, em conferência de imprensa, em Bruxelas, acrescentando que “a Hungria está sozinha”.

“Está isolada, um país isolado não cria divisão e os 26 continuam unidos, com uma posição comum”, disse o presidente do Conselho Europeu.

O presidente do Conselho Europeu disse que a UE “aprendeu e refletiu com as lições aprendidas com a guerra na Ucrânia” e com a cooperação com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).

“Está isolada”, insistiu António Costa: “Respeitamos a posição da Hungria, mas é uma em 27, e 26 são mais.”

Nesse sentido, o presidente do Conselho Europeu anunciou que os líderes dos países do bloco comunitário chegaram a acordo sobre a necessidade de adquirir mais “mísseis, sistemas de defesa antiaérea, munições, 'drones' (veículos aéreos sem tripulação) e sistemas de defesa contra 'drones'”, como parte do investimento que a UE que fazer para “se rearmar”, como definiu a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

António Costa defendeu que a UE está “ombro com ombro” com a Ucrânia.