“É o povo quem mais ordena, e foi o povo que me quis dar a honra de me eleger Presidente da República de Portugal.”
Discurso de vitória como Presidente da República, 24-01-2016
“Não há vencidos nestas eleições presidenciais. (…) Serei a partir de agora o Presidente de todas as portuguesas e de todos os portugueses, porque a Constituição o consagra e porque a minha consciência o dita.”
“Portugal é a razão de ser do compromisso solene que acabo de assumir.”
Posse como Presidente da República, 09-03-2016
“Estou a sentir que por um lado há um desejo de estabilidade, um desejo de desdramatização, de descompressão na vida política portuguesa e, por outro lado, há sinais de esperança. Temos é que fazer corresponder a esses sinais de esperança, passos de esperança.”
11-03-2016
“Só em 2017 começaremos a ter uma resposta para este problema: como foi a execução [do Orçamento do Estado de 2016], o modelo provou ou não provou. (…) A política é muitas vezes a arte do possível. Resta saber se o possível é suficiente.”
28-03-2016
“Há um clima mais descrispado, mais sereno, mais calmo na vida portuguesa e é este viver de uma forma habitual naquilo que eu chamo estabilidade política, económica, social e financeira é bom para o país.”
29-03-2016
“É bom que o presidente do Banco Central Europeu tenha a noção exata daquilo que se passa em Portugal.”
Justificando a presença do Banco Central Europeu, Mario Draghi, no primeiro Conselho de Estado, 05-04-2016
“Como Presidente da República Portuguesa, orgulho-me de estar aqui hoje perante esta assembleia e poder dizer: a Europa não faltou no auxílio a Portugal e Portugal honrou os seus compromissos, saindo de forma limpa do Programa de Ajustamento.”
Intervenção no Parlamento Europeu, 13-04-2016
“Saudar os capitães de Abril é dever de todos os que, em Portugal, se louvam da democracia que o seu gesto patriótico permitiu instaurar.”
No discurso comemorativo do 25 de abril, 25-04-2016
“Não há, neste momento, prioridade à revisão constitucional, o país tem outros problemas muito mais urgentes.”
26-04-2016
“Mal fora que o Presidente irradiasse infelicidade, azedume, má disposição com a vida e com os portugueses. Portanto, que bom isso ser reconhecido, haver um elogio ao Presidente que irradia aquilo que deve irradiar.”
Comentando as declarações de Pedro Passos Coelho de que há “uma certa imagem de felicidade que irradia do Presidente”, 01-05-2016
“Houve uma decisão da Comissão Europeia [não aplicação de sanções a Portugal por défice excessivo em 2015]. Nunca saberemos se foi devido a razões substanciais, se devido a eleições num país [Espanha].”
18-05-2016
“Desiludam-se aqueles que pensam que o Presidente da República vai dar um passo sequer para provocar instabilidade neste ciclo que vai até às autárquicas. Depois das autárquicas, veremos o que é que se passa.”
24-05-2016
“Foi o povo quem, nos momentos de crise, soube compreender os sacrifícios e privações em favor de um futuro mais digno e mais justo. O povo, sempre o povo, a lutar por Portugal. Mesmo quando algumas elites - ou melhor, as que como tal se julgavam - nos falharam.”
10-06-2016
“O bom senso imporia que não se aplicasse sanção nenhuma ao Governo de Passos Coelho, que não merece, e não aplicar sanção nenhuma ao Governo de António Costa que, na pior das hipóteses, ainda não merece, e na melhor das hipóteses nunca merecerá.”
02-07-2016
“Este [o cogumelo maior] é o Presidente da República e este é o Governo que é [ o cogumelo] mais pequenino. Solidariedade institucional, o Presidente para aguentar o Governo por uns tempos.”
05-07-2016
“Sofremos muito, mas mostramos aquilo que somos, resistentes, unidos, capazes de aguentar tudo. (…) É Portugal no seu melhor.”
Após a conquista do Europeu de futebol depois de vencer na final a França por 1-0, 10-07-2016
“É uma excelente notícia para as Nações Unidas, porque é o melhor candidato para o cargo, é uma excelente notícia para Portugal, porque é um português de enorme valor a ocupar o lugar mais importante da mais importante organização internacional.”
Sobre o acordo no Conselho de Segurança para propor António Guterres como próximo secretário-geral das Nações Unidas, 05-10-2016
“Já imaginou o que é consenso entre biliões de neurónios? Se é possível esse consenso há de ser possível o consenso entre meia dúzia de partidos.”
No final de uma visita a um campus de biotecnologia em Genebra, 17-10-2016
“Se há fundos públicos, não é possível nem desejável pagar [aos gestores da Caixa Geral de Depósitos] o que se pagaria se fosse um banco privado sem fundos públicos.”
19-10-2016
“Eu desde o início do mandato tenho adotado uma posição que é: não há porta-vozes meus, não há fontes de Belém, a única fonte de Belém sou eu, é o Presidente. E o Presidente, quando entende que deve falar, fala claro, não fala mais ou menos, não fala assim-assim.”
07-11-2016
“O fundamental não é que as vacas voem mas que os portugueses vivam melhor, que haja rigor financeiro, boas relações com a Europa, haja estabilidade política e social e que haja mais crescimento económico, mais investimento, mais exportações e mais crescimento. Se assim for, isso é bom para Portugal e mesmo que as vacas continuem a não voar.”
25-11-2016
“O que celebramos e celebraremos sempre é a nossa pátria e a nossa independência. (…) O feriado [que assinala a Restauração da Independência] nunca deveria ter sido suspenso.”
01-12-2016
“O Presidente da República não teve nem uma cooperação meramente tática, nem meramente estratégica [com o Governo]. Teve uma cooperação constitucional, cumpriu a Constituição.”
22-12-2016
“2016 foi o ano da gestão do imediato, da estabilização política e da preocupação com o rigor financeiro. 2017 tem de ser o ano da gestão a prazo e da definição e execução de uma estratégia de crescimento económico sustentado.”
Mensagem de ano novo, 01-01-2017
“A minha orientação tem sido a de não recorrer ao Tribunal Constitucional. Portanto, passou-se um longo período, vai para 11 meses, ou dez meses, para já, em que não houve um único pedido do Presidente ao Tribunal Constitucional para verificar se uma lei era inconstitucional ou não.”
04-01-2017
“Resta a Mário Soares, como inspirador, travar o derradeiro combate, aquele em que estamos e estaremos todos com ele: (…) o combate da imortalidade do seu legado, um combate que iremos vencer, porque dele nunca desistiremos, tal como Mário Soares nunca desistiu de um Portugal livre, de uma Europa livre, de um mundo livre. E, no que era decisivo, ele foi sempre vencedor.”
Reação à morte do antigo Presidente da República, Mário Soares, 07-01-2017
“Este é o momento, estão reunidas as condições para um verdadeiro acordo de regime em termos de descentralização.”
13-01-2017
"Por que é que foi rápida a promulgação [do decreto-lei que estabelece uma descida em 1,25 pontos percentuais da taxa social única paga pelos empregadores]? Porque havia um vazio: deixou de se aplicar o regime que vinha do Governo anterior, que era um desconto de 0,75%. (…) Daí, a urgência da promulgação.”
17-01-2017
“A minha posição sempre foi: o ideal era que o Governo durasse uma legislatura e que as lideranças da oposição tivessem a duração de uma legislatura também.”
SIC, 22-01-2017
“Tenho vida familiar, mantenho uma vida para além de muitas expectativas, continuo a nadar quando posso, continuo a fazer compras no mesmo hipermercado ou na mesma mercearia ou na mesma drogaria, continuo a lidar e a falar com as mesmas pessoas com quem falava.”
SIC, 22-01-2017
“O Presidente da República quer é que haja um debate amplo, o mais participado possível, com iniciativas populares, como petições, com a iniciativa de partidos e de cidadãos e de grupos de cidadãos, portanto isto significa que não irá intervir tão depressa sobre esta matéria [da eutanásia].”
31-01-2017
“Aquilo que foi uma preocupação no ano anterior e no começo deste ano foi-se compondo, está-se a compor, e se há coisa que nós lamentamos é que a ‘troika' não tenha descoberto isso [fragilidade dos sistema bancário português] há mais tempo. Porque se tem descoberto isso há uns quatro, cinco anos, tinha facilitado muito essa decisão.”
06-02-2017
“[A redução do défice] é obra, há que reconhecer, do Governo anterior, mas é em larga medida obra deste Governo.”
07-02-2017
“Espera-se que o Presidente da República seja uma espécie de madre Teresa de Calcutá, que espalha amor fraterno e paternal.”
09-02-2017
“Se não formos nós os europeus a lutar por essa União [europeia] ninguém mais o fará e nós perderemos e todos os nossos aliados perderão.”
10-02-2017
“[Em Portugal] a coligação de esquerdas superou as expetativas.”
El País, 12-02-2017
“Para mim esta questão [polémica que envolve o ministro das Finanças e a Caixa Geral de Depósitos] é uma questão encerrada. E quando fiz a nota, fiz a nota conhecedor de todos os elementos fundamentais.”
15-02-1017
“Às vezes, vale a pena ser teimoso, ter a mesma ideia do começo até ao fim ou, dito por outras palavras, ser professor de Direito Constitucional.”
17-02-2017
“Não tenciono escrever a memórias do meu mandato, o que eu tiver a dizer digo durante o mandato.”
17-02-2017
“Hoje, o Governo é presidido por António Costa. Amanhã é presidido por ele ou Passos Coelho, qualquer primeiro-ministro, é meu dever fazer o mesmo que faço agora.”
20-02-2017
“Vamos esperar, vamos esperar. Este acordo [com Espanha sobre a central de Almaraz] é um acordo para dar tempo para se chegar a um acordo. É um acordo preliminar para dar uma folga e um tempo para ver se é possível um acordo.”
21-02-2017
“Hoje foi uma tarde que correu muito bem, porque em primeiro lugar percebi que Portugal está no caminho de sair do processo por défice excessivo e isso é muito bom. São cinco anos de sacrifício dos portugueses que valeram a pena, se se confirmar, mas o simples facto de haver sinais da parte da Comissão Europeia foi bom, encheu a tarde.”
24-02-2017
“Sou um otimista e quem trabalhou no direito constitucional tem que ser otimista no sentido de que a força do constitucionalismo democrático - leia-se, da democracia - está na capacidade de fazer das suas fraquezas, forças.”
24-02-2017
“Milagre este ano em Portugal só vamos celebrar um que é o de Fátima para os crentes, como é o meu caso, tudo o resto não é milagre. Saiu do pelo e do trabalho dos portugueses desde 2011/2012.”
02-03-2017
“Continuamos a fazer tudo em Portugal - e o Presidente continua também, dentro do seu papel constitucional, a fazer tudo - no sentido de estabilizar e consolidar o sistema financeiro.”
06-03-2017
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