O documento foi hoje publicado no portal oficial de informações jurídicas.
A lei foi apresentada por um grupo de senadores e deputados na terça-feira passada e no dia seguinte a Duma do Estado (Câmara Baixa) e o Conselho da Federação (Senado) aprovaram-na por unanimidade.
A medida confere aos militares participantes numa operação especial o direito a pagamentos mensais e benefícios fiscais, viagens gratuitas nos comboios, assistência medica fora de serviço e acesso a serviços de sanatório e spa.
São também conferidos benefícios para o pagamento de serviços públicos e outras medidas de proteção.
A lei equipara soldados que lutam na Ucrânia com veteranos do Afeganistão e da Síria, entre outros.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou, entre a população civil, pelo menos 1.081 mortos, incluindo 93 crianças, e 1.707 feridos, entre os quais 120 são menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, das quais 3,7 milhões foram para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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