Os dois homens, também sírios, Muwafaka Alabash e Asem Alfrhad, são acusados de tráfico de migrantes e negligência deliberada pelo naufrágio ocorrido em setembro passado. A pena pode chegar aos 35 anos de prisão.
Segundo a agência Dogan, o pai de Aylan também está a ser julgado pelo mesmo tribunal, mas não foram especificadas as razões.
A 2 de setembro de 2015, um barco de refugiados sírios superlotado naufragou diante do litoral da cidade turística de Bodrum, quando tentava chegar à ilha grega de Cós. Doze migrantes morreram. As imagens do corpo de Aylan, de 3 anos, com o rosto virado para a areia da praia, deram a volta ao mundo e desataram uma onda de indignação que levou a União Europeia a abrir as portas aos refugiados da Síria e do Iraque, países em guerra.
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