O chefe regional da proteção civil da Sicília, Salvo Cocina, descreveu o turismo dos últimos dias no Etna: "uma cena selvagem com carros a lotarem as estradas estreitas, um congestionamento de trânsito… e veículos de resgate incapazes de passar", disse, citado pelo The Guardian.

"À medida que a escuridão cai, a situação torna-se extremamente perigosa, com riscos crescentes de quedas e pessoas a afundar na neve", notou ainda.

Oito pessoas, incluindo dois menores, perderam-se durante uma excursão na segunda-feira e só foram localizadas algumas horas depois. No domingo, um homem de 48 anos sofreu uma fratura no pé numa queda e quatro outros desapareceram na noite anterior.

Devido ao sucedido, os bombeiros foram chamados para ajudar os moradores locais e conter o fluxo de turistas e visitantes da Sicília e de outros lugares, enquanto os autarcas das cidades nas encostas do vulcão ordenaram que os visitantes fiquem a pelo menos 500 metros da lava — uma diretriz que foi quase completamente ignorada.

Vídeos nas redes sociais mostram pessoas junto à lava.

O vulcão Etna, na ilha italiana da Sicília e considerado o mais ativo na Europa, entrou novamente em erupção a 11 de fevereiro.